Temos o prazer de anunciar que o evento DRIFTING BODIES/FLUENT SPACES vai acontecer, mantendo as oficinas do caminhar e transferindo parte do plano original para formato virtual.

Oficinas e Performances do Andar em GUIMARÃES – 22, 23 e 24 de julho de 2020

Conferência Virtual / Mesas Redondas VIrtuais – 22, 23 e 24 de julho de 2020

Infelizmente, devido à disseminação global do COVID-19 (Virus Corona), DRIFTING BODIES/FLUENT SPACES como encontro/conferência internacional teve que ser reorganizado. Tivemos a necessidade de cancelar a exposição, reduzir o número de caminhadas e transitar para o virtual as conferências e as mesas redondas.

Por outro lado, estamos a preparar um Ebook que irá reunir todos os trabalhos, áudio papers, artigos, projetos artísticos, obras de arte e caminhadas. Também queremos compartilhar todos os trabalhos recebidos e aceites pela Comissão Científica na plataforma digital de DRIFTING BODIES / FLUENT SPACES (https://walk.lab2pt.net/).

Aguardamos sua participação no nosso encontro virtual e a sua presença nas oficinas do andar, em espaço aberto na cidade de Guimarães, com a esperança de que ainda possamos celebrar a arte do caminhar e deixar pegadas de boas memórias.

Drifting Bodies / Fluent Spaces

OFICINAS E PERFORMANCES DO ANDAR EM GUIMARÃES – 22, 23 E 24 DE JULHO DE 2020

CONFERÊNCIA VIRTUAL / MESAS REDONDAS VIRTUAIS – 22, 23 E 24 DE JULHO DE 2020

EAUM / LAB2PT / UMINHO – MADE OF WALKING (VII) – CÂMARA MUNICIPAL DE GUIMARÃES


Uma carta a todos os andantes

Corpos à deriva / espaços fluentes é um encontro internacional sobre caminhadas em relação aos corpos líquidos que cruzam a paisagem. Com foco em práticas de intermedia e incorporadas, o projeto possibilita um laboratório de criação e pesquisa sobre as relações entre caminhadas e derivas, sons e silêncios, lugares vazios e ocupados, espaços digitais e corporais e histórias do andar, suas narrações e traduções.

O objetivo é gerar e partilhar experiências coletivas e a documentação dos diversos processos nas paisagens urbanas e no cenário urbano de Guimarães, em particular. O projeto pretende explorar criticamente como os corpos e novas tecnologias trabalham juntos para produzir novas práticas no espaço e movimento público. Será dada atenção especial à exploração da cidade, que chama a atenção para as ações quotidianas das pessoas e as negociações dos espaços da cidade, revelando a potencialidade do lugar. Uma avaliação do lugar, na sua compreensão incorporada, procura revelar as suas qualidades particulares, examinar e comentar o seu papel na vida das comunidades locais e sugerir, também, formas inovadoras para o seu mapeamento.

A criação e a tomada de decisões colaborativas, o diálogo aberto das experiências e a documentação do processo são cruciais, pois estimulam o pensamento crítico sobre a arte e as experiências estéticas em relação à nossa vida quotidiana. Ao gerar encontros dialógicos transversais com os participantes, enraizamos a prática estética nas relações; com nós mesmos, entre nós e com espaços de transição, flutuamos e habitamos como fluidos, uma dinâmica em constante mudança.

Os caminhantes são criadores criativos de seus arredores; caminhar não aparece apenas como uma atividade reflexiva ou prática, mas também revela a ação daqueles que decidem seguir um caminho diferente, um desvio, dar um simples passeio ou até seguir em frente.

Convidamos a enviar artigos, posters, projectos ou obras artísticas, e oficinas do andar relacionadas com:

a) caminhadas, eventos performativos ou ações que incidem sobre a relação do corpo e o espaço físico, e sobre os domínios imateriais da experiência consciente e sensorial,
b) mapeamentos digitais/novas tecnologias da fluidez urbana e da deriva como metodologia,
c) documentação de explorações sobre compreensão experiencial do fluido urbano que desafiam as técnicas actuais de representação,
d) narrativas / estórias do andar: narrativas deambulantes e suas traduções em intermedia.

 

TEMAS PRINCIPAIS

1) deriva / psicogeografia, como prática subversiva, como jogo urbano – brincadeira e risco
2) O corpo fluido e os sentidos, (re)escrita e (re)leitura da cidade através do corpo
3) vazio – silêncio, explorados como elementos de transformação, mudança, potencialidade (esperança, utopia) do lugar e situação (a possibilidade como fluidez)
4) estórias do andar, as narrativas de caminhada e as suas translações intermédia