DBFS2020 – Ronald Duarte: Deriva na Mata Atlântica

Ronald Duarte

Deriva na Mata Atlântica

 

Abstract
Em “Deriva na Mata Atlântica” é um vídeo no qual o artista transmite através de um passeio pelos arredores de sua residência em Cascata – Casimiro de Abreu no Estado do Rio de Janeiro – Brasil, o esplendor da natureza em sua forma e sons, nos permite
passear pela fauna e flora da nossa Mata Atlântica assistir imagens peculiares e escutar os sons mágicos da natureza.Uma experiência fascinante.
A produção de Ronald Duarte é como uma obra in-situ, recorrendo à intervenção urbana como a sua estratégia de ação, traz uma relação de continuidade simbólica com os espaços onde atua. Obra que carrega um duplo discurso estético e político, que evidencia um mapeamento urbano visual e energético que nos apresenta por um lado a cidade, e por outro a uma espécie de transmutação mágica, onde o artista, apropriando-se das suas raízes afro-brasileiras, busca novos mundos de significação.
O processo de construção deste novo mapeamento é através de uma constante negociação com o sistema de poder, seja político ou cultual, e esta negociação ocorre dentro dos limites da ética e estética.

Biography

Barra Mansa Rio de Janeiro Brasil – 1963
Mestre em Linguagens Visuais (PPGAV) Programa de Pós Graduação em Artes Visuais EBA/UFRJ.
Nos últimos 20 anos participou de importantes exposições e eventos culturais no Brasil e no Mundo. Faz sua primeira individual em 1999 no IBEU de Copacabana, Rio de Ja neiro, RJ, em seguida em 2000 expõe no Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, RJ; em 2001 e 2002 ganha o Prêmio Interferências Urbanas em Santa Teresa, Rio de Janeiro, RJ, com os trabalhos “O Que Rola Vc Vê” e “Fogo Cruzado”; em 2004 ganha da Funarte o Prêmio Projéteis em Arte Contemporânea e realiza pela primeira vez o “Nim bo//Oxalá”; em 2005 apresenta o “Fumacê do Descarrego” no Ano do Brasil na França no evento Nuit Blanche em Paris, França; em 2006 ganha o Prêmio Marcantonio Vilaça – Funarte com a série de vídeo “Guerra é Guerra”; em 2007 interfere no Museu Impe rial de Petrópolis, RJ com o trabalho “Funk da Coroa Imperial” “O Museu como lugar”, Petrópolis, RJ; em 2008 ganha o Prêmio Iberê Camargo, apresentando a Performance “Alvo Fácil” na Cidade do Porto, Portugal, Fundação Serralves, Portugal; em 2009 con vidado a participar da 10ª Bienal de Havana, Cuba com o trabalho “Nimbo//Oxalá”, que será apresentado também na 2ª Bienal do Fim do Mundo, Ushuaia, Patagônia, Ar gentina; no mesmo ano propõe uma guerra civil em Paint Ball no Museu Het Domain, Sittard, Holanda; em 2010 participa como convidado da 29ª Bienal de São Paulo, SP, e participa da exposição Afro-Modern na Tate Galery, Liverpool, Reino Unido, essa mes ma mostra foi para o Centro Galego de Arte Contemporânea, Santiago de Compostela, Espanha; em 2011 ganha o Prêmio da Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro, RJ, apre senta o trabalho “Peito de Aço” é convidado pra fazer a Abertura da Art Basel, Miami, EUA e em seguida representa o Brasil na Europália, Bélgica, no mesmo ano participa da 4ª Bienal de Porto Santo, no arquipélago da Madeira, Portugal, apresentando o trabalho “O Brilho dos Olhos”; em 2012, Ano do Brasil em Portugal, é convidado como curador e artista no projeto “Tranza Atlântica” em Guimarães, Portugal, Capital Cultural Eu ropéia; em 2013 é convidado a participar da Feira do livro de Frankfurt no Ano do Bra sil na Alemanha; em 2014 apresenta “Matadouro/Boiada de Ouro”, no Neuen Berliner Kunstverein, Berlim, Alemanha.

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